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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Fila de banco

Que fila de banco é um inferno todo mundo sabe. Pior que isso é ter que enfrentá-la no calor. Bate uma moleza, um sono, ainda mais se for depois do almoço. A mistura de calor, almoço e fila de banco não dá certo. Um dos horários que o banco mais enche é no horário de almoço, pois quem trabalha só tem esse horário disponível para ir ao banco. Porém, é o horário que tem menos caixas disponíveis, pois os bancários também estão no horário de almoço. Que irônico, não? Não sei se é impressão minha, mas quando a fila está muito cheia parece que estou sendo vigiado. Pra todo canto que eu olho tem um olhar fixo em mim. E quando isso acontece, você não sabe o que fazer, se também fica olhando, ou olha pra outro lado. Mas quando você olha pra o outro lado, tem outra pessoa te olhando, não adianta, o jeito é ficar de cabeça baixa ou admirar o teto. Se fossem moças bonitas, eu até pensaria que elas estariam me dando mole, mas não me lembro de nenhuma moça bonita ter me olhado na fila do banco

É só um papelzinho

—  Pra que esperar aparecer a lixeira mais próxima, ou guardar no bolso e esperar até chegar em casa, se eu posso ter a praticidade de jogar aqui no chão da rua mesmo? Ah, vou jogar aqui no chão mesmo. É só um pequeno papel, não é nada demais. Primeiro de tudo, eu não sei porque as pessoas falam "papel de bala", se a bala é embrulhada num plástico. Mas tudo bem, dessa vez eu vou seguir o rebanho, pra não ficar difícil de entender. Desde pequeno meus pais colocaram na minha cabeça de que isso não é legal. Massificaram tanto isso em mim, que isso acabou se tornando um hábito, um bom hábito. Não jogo nenhum papel de bala no chão. Isso me lembra aquele ditado: "A educação vem de casa". Cometer um ato desse, por mínimo que possa parecer, com certeza é não ter um pingo de educação, e não ter respeito consigo mesmo como cidadão. Acredito que muitos pais educaram seus filhos assim, mas muitos ficaram com aquele espírito de teimosia adolescente alojado em si, mesmo depois

Nada mudou

Começamos o ano com o pé direito. Ou não? Eu nunca entendi muito bem essa definição que as pessoas usam pra falar de uma coisa bem ou mal feita.  Pra mim, isso é uma prova de que os canhotos são descriminados. E de fato são mesmo.  Se nós formos usarmos essa definição, sugiro nós usarmos o pé esquerdo, sim, o  pé esquerdo. E porque começamos o ano com o pé esquerdo?  Pois bem. Na verdade nós não terminamos nenhum ciclo quando o ano  acaba,  apenas damos continuidade ao ciclo. Na prática, a virada de ano  é só mais um dia após o outro, apenas mais um dormir e acordar. A única mudança radical é na data, pois de fato é complicado se acostumar com a data do novo ano nas suas anotações, ou quando você vai colocar a data no cabeçalho da matéria do colégio. Acho engraçado quando vejo pessoas que não se falaram o ano inteiro se abraçando e se beijando quando dá meia noite, e logo depois volta tudo a ser como era antes  —  hipócritas. Fazem promessas e passam o ano inteiro sem cumpri-las