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Mostrando postagens de maio, 2017

MEU PRIMEIRO FILME

Meu primeiro filme estreou, e eu estou feliz para cacete. Há mais ou menos uns 6 meses atrás eu decidi me aventurar nessa área de cinema, e já sabia que ia ser um grande desafio, que não ia ser fácil. Pensei para mim: “você vai se foder”, “não vai ganhar dinheiro”, “vai ter dor de cabeça”. Dane-se! Vou fazer! Por que é isso que me move. Desde já eu quero agradecer a todos os envolvidos no projeto, desde os atores até as pessoas que emprestaram suas casas, seus estabelecimentos para fazer esse filme. É, foi tudo emprestado. Tudo na base da amizade; casas de amigos, lojas de amigos. Por que o filme não teve dinheiro nenhum para ser produzido. Grana zero! Independente! Pobre! Arte urbana! Crise financeira! Como você quiser chamar. Se trata de um curta metragem que se chama ‘Poeira’, esse filme é baseado numa história real de um amigo próximo a mim. Quando você tem amigos, nem tudo eles contam para você, pois todo mundo tem suas particularidades, seus segredos, que não devem ser divid

FUI ASSALTADO

– Passa tudo? – Passa tudo? Tudo que eu conquistei com meu suor? Ok. Com essa faca apontada para mim, não tem muito o que fazer. Toma, leva. Sim, fui assaltado. Isso se passou dentro do BRT. Sabe o que BRT? Já andou alguma vez? – Pra quem não sabe, BRT é um ônibus do tamanho do pé de feijão do João com uma sanfona no meio. Tem uns que andam meios velhos, meio caídos já. E aí a viagem acaba se tornando um pouco assustadora, parece que o negócio vai tombar. – O assalto não foi dentro estação não, foi dentro do ônibus em movimento. Quando eu entrei no ônibus já senti um clima estranho. O ônibus já estava enfestado de trombadinha. Parecia aquela excursão de escola pública. Aquele passeio que tem uns moleques que ficam do lado de fora, tocam o terror, batem na lataria do ônibus. Você olha pra eles e diz “Hum... vai tudo ser bandido.” Estou exagerando, é claro. Nem vou falar muito, senão a galera dos direitos dos não humanos vão cair em cima de mim. Mas dane-se, que caiam. O ônib