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Mostrando postagens de 2013

ENTÃO É NATAL

O clima natalino está no ar. Bom, na verdade está desde outubro mais ou menos, acompanhado das caixinhas de Natal; na Leader Magazine está desde janeiro. Mas enfim... Eu não sei se é uma regra todo mundo entrar no clima junto, ou se cada um tem o seu tempo, mas seria bom se todos nós tivéssemos o espírito natalino o ano inteiro. Só paz, amor e harmonia, sem falsidade. Todo ano, do dia 24 para o dia 25 de dezembro acontece um fenômeno chamado hipocrisia, e isso surge entre as pessoas que se odeiam o ano todo. E você pensa que esse fenômeno chega num dia e vai embora no outro? Não, claro que não. Ele fica! Fica pairando sobre todo mundo até o ano novo. Há quem diga que as pessoas que fazem isso, fazem para se reconciliarem umas com as outras, para começar o ano seguinte com o pé direito. E porque não começou o meio do ano dessa forma? Por que não se reconciliou em maio já que você brigou com a pessoa em abril? Por que tem que ser justamente nessas datas de fim de ano? Eu não entendo.

VELOZES E TRISTES

Não é muita ironia o Paul Walker morrer num acidente de carro? Quem diria que o cara de “Velozes e Furiosos” morreria assim. Será que ele estava com saudades do filme e pediu para viver isso por um momento? Por que segundo os sites de notícias, o carro estava a 160 km/h. Isso mesmo queridos leitores, 160 km/h. Um bocado rápido, não é? Nem que me pagassem eu correria com um carro nessa velocidade, e além do mais, eu não sei dirigir. Mas acho que nem se eu soubesse dirigir. A vida é uma só. Confesso que sou meio cagão para essas coisas. É triste saber que o cara que você se espelhava jogando Need For Speed morreu, e ainda por cima dessa maneira. Tenho certeza que eu não fui a única pessoa que lembrou da época que o filme estourou e todo mundo ficou viciado no jogo que eu citei, era febre internacional. Cansei de virar esse jogo, eram noites e noites não dormidas jogando. Quando éramos crianças, nós falávamos que éramos o Brian (nome do personagem do Paul no filme). Era como brincar de

DIVAS DO PORTÃO

Quem é que não tem aquelas vizinhas que ficam de plantão em seus portões 25 horas por dia para ficarem ligadas em tudo que acontece no bairro? Todo mundo tem! Isso é um mal que cerca a humanidade em todo canto do mundo, gerações após gerações. É uma herança, um legado que as velhas fofoqueiras deixam para as suas gerações seguintes. Quando a velha morre – por que normalmente essas pessoas são mulheres idosas – a filha já está dando continuidade ao que ela fazia, e a neta já cresce neste meio aprendendo todas as manhas, e assim sucessivamente. Elas são o verdadeiro Posto Ipiranga, pois sabem todas as informações sobre qualquer coisa. Essa espécie é que nem baratas: morre dez hoje, mas nasce trinta amanhã. Em um só lugar existem muitas delas, mas normalmente tem uma que supera todas. A fofoqueira rainha! Essa senhora sempre acorda às 6 horas da manhã, senta numa cadeira em frente ao seu portão e começa a sua rotina de cuidar da vida dos outros, e sempre que vê algo diferente trata log

AMIZADE CAPITAL

Quanto eu mais conheço o ser humano, mais eu amo o meu cachorro. Tudo bem que eu não tenho cachorro, mas não vamos nos prender a detalhes. Eu já tive um pastor alemão, e posso dizer que ele foi um grande amigo meu. Ele doava o seu companheirismo em troca de nada. Estava sempre presente para ver se eu estava bem, e se eu não estivesse, ele faria de tudo para me distrair e me ver bem. Quando eu brigava com ele, logo após apenas cinco minutos ele se esquecia de tudo e ficava cheio de amores novamente. Isso é muito comum de se ver nos cachorros, já com o ser humano, é quase impossível. Pois o ser humano é racional, e esse é que é o problema. Isso nos deixa cegos. É impressionante como a capacidade que nós temos de raciocinar e de sermos inteligentes pode nos deixar completamente estúpidos e ignorantes. Digo isso me referindo ao dinheiro. E a capacidade que nós temos de entendermos o valor que o isso tem nos deixa muito desumanos. Tanto é, que diversos tipos de relacionamentos são afet

AUSÊNCIA

Estava mesmo sentindo falta de escrever as minhas crônicas, pois passei umas semanas priorizando outros a fazeres – obrigado, eu também senti falta de vocês. Não estou dizendo que escrever não é uma prioridade pra mim, – muito pelo contrário –  mas tem certas coisas em certos momentos que precisam um pouco mais de atenção, ainda mais quando essas coisas dão dinheiro – que não foi o meu caso. Mas quando existem coisas que você faz porque ama, faz mesmo sem ser remunerado. Por um tempo, porque amor não enche barriga de ninguém. Essas semanas que fiquei sem escrever uma vírgula sequer surgiram várias pessoas me cobrando. Menos mal, pelo menos não eram dívidas. Imagina se fosse dinheiro. Esse tempinho que passei sem escrever, já tinham mandado me matar. Ainda bem que não é o caso. Essa cobrança é muito boa, eu gosto dela. Pois as pessoas não cobrariam uma coisa que elas não gostam, não teria lógica. Bom, eu não sei se o que escrevo é tão legal assim. Deve dá pro gasto. A questão é que

Tédio

Eu não sei vocês, mas eu quando não tenho o que fazer, fico agoniado e muito entediado. Principalmente quando o lance é escrever. Eu posso ser um grande vagabundo da vida, – que não é o meu caso – mas se eu ficar sem escrever, eu me sinto inútil. Me sinto morto. Mais entediado do que um velho broxa. Não sei por que, mas nesses últimos dias andei sem ter muito o que escrever. Na verdade, ter o que escrever até tinha, pois muita gente e vários amigos meus me deram várias sugestões para eu escrever. O problema é que as ideias não vieram à cabeça para desenvolver alguma coisa. Talvez porque eu não tive muita paciência para parar e desenvolver algo, porque sugestões eu tive de sobra. O engraçado é que estou tendo agora para escrever sobre o tédio. Tem até uma música da banda Biquini Cavadão que se chama "Tédio", que retrata tudo sobre essa coisa triste de não fazer nada. E acredito que todo mundo tenha esse momento de monotonia. Aquela falta do que fazer e vontade de morrer.

Apelido

Uma coisa que todo mundo tem ou já teve, é apelido. Uns tem os seus personalizados, os outros ficam com os tradicionais, como: fundo de garrafa, bicho pau, pneu de avião, rolha de poço, e por aí vai. O “rolha de poço” pra mim era o mais engaçado na época de moleque. Dava uma sensação prazerosa em chamar os gordinhos assim, ainda mais quando se é magro. Era mais engraçado ainda colocar esse apelido nas meninas, pois sempre tem aquela rixa entre meninos e meninas. Ou elas ficavam sem graça e enfiavam a cabeça delas num buraco, ou então me batiam. Mas com o passar do tempo, você fica mais velho e vê que não é legal continuar zoando as pessoas assim, é muito constrangedor. Mas que era legal fazer isso na infância, era. Eu por exemplo, me sinto um pouco frustrado por não ter tido um apelido quando eu era criança. Todo mundo da turma tinha, menos eu. Os que tinham não gostavam, porque de fato eram uns apelidos bem ruins, e eu que não tinha me sentia isolado. Passei a ter apelido na adol

Apenas 20 centavos?

Depois que começou essa onda de protestos contra o aumento da passagem de ônibus, parecia até que estávamos na Europa, porque lá é desse jeito. O povo europeu não é passivo em nada. Já o povo brasileiro, é pior que travesti operado, totalmente passivo. Eu pelo menos, nunca vi um movimento dessa forma no Brasil nos dias de hoje. Por isso que quando começou e foi se alastrando, eu me espantei. Há essa resistência do governo em ceder, pois o povo brasileiro passou tanto tempo aceitando tudo que era decretado. E agora quando se levantam contra o sistema, não são levados tão a sério. Os que habitam aquela coisa chamada Planalto pensam assim:  —  É só uma revolta momentânea, logo isso tudo vai passar e vamos voltar a botar na bunda deles.  —   Mas aos poucos eles estão tomando noção da gravidade. Se formos olhar para o valor no qual está sendo protestado, que é de apenas 20 centavos, realmente, essa manifestação seria ridícula. Porém, não é por isso, e sim pelo o que o sistema vem faz

Dia dos namorados

Eu particularmente, não vejo nada demais no dia dos namorados. Pra mim, é um dia de puro consumismo como outro qualquer. Onde pessoas fazem grandes compras extravagantes para o seu ou a sua namorada, estando de bem ou de mal. Essa data tinha que ser todo dia, não existindo uma data específica pra isso. Às vezes, de uma certa forma é bom. É bom pra quem está brigado. Dar um presentinho pra ficar de bem com a pessoa, quem nunca? Essa é uma boa tática pra ficar em harmonia nos relacionamentos. Teve crise? Dá presente que resolve. Mas na verdade, isso se chama “comprar a pessoa”. Por que uma coisa é fato, o dinheiro manda. É um capitalismo capitalista capitalizado danado. No entanto, essa tática não dura muito. Até porque depois desse momento meigo, tudo volta a ser como era antes – na maioria das vezes. Se duas pessoas estão juntas, já bastam os aniversários delas para presenteá-las. Não há necessidade de dias dos namorados, e outras datas que foram criadas. Essas datas só serv

Insônia

“Todo dia a insônia me convence que o céu faz tudo ficar infinito”. Esse trecho da música do Cazuza mostra como pode ser legal virar a noite acordado, tendo ótimas ideias que surgem numa pequena dificuldade de dormir. Claro que isso não acontece com todo mundo, senão o mundo iria ter bilhões de gênios por causa dessa coisa chamada insônia. Não pense que se você tiver uma, você vai se tornar um grande pensador, um incrível filósofo. Isso não é verdade, não se iluda. Se você sofre disso, mas usa esse seu feliz ou infeliz tempo disponível para se ocupar com coisas inúteis, sinto lhe informar, mas você não passa de um medíocre. Você deve estar pensando que estou me julgando um gênio só porque escrevo nas noites e nas madrugadas, porém, está enganado. Um dia eu me torno. E pra falar a verdade, eu nem sofro de insônia, eu forço uma. Tanto não sofro que sempre fico com os olhos pregados de sono todas as madrugadas que eu passo acordado. Tomo um gole de café aqui, outro ali, pra amenizar

Apagão

ÊÊÊÊÊÊÊ... essa é a reação do pobre quando a luz acaba. Eu não sei como tem gente que consegue ficar feliz quando acontece um apagão, ainda mais em pleno século XXI, onde praticamente tudo depende de energia elétrica. A luz é uma coisa de Deus. Quando Ele criou o mundo, disse: — Haja luz! — Então é divino. Amém?! Por mim, teria que ter um dia em homenagem ao Thomas Alva Edison. Afinal, foi ele quem descobriu o que hoje todo mundo usufrui, a eletricidade. Se bem que seria só mais um feriado no ano, pois muita gente não sabe quem foi esse cara e o que ele fez pela humanidade. Assim como o Tiradentes. Acredito que pessoas creiam que ele foi um dentista. Mas enfim... esses dias estava eu com os meus a fazeres na frente do computador quando de repente, acabou a luz. Eu fiquei muito puto chateado, como sempre. E o que me dá mais raiva é esse tal grito de felicidade dos vizinhos, porém tenho que admitir que serve pra alguma coisa, porque é uma espécie de alarme avisando que a rua in

Páscoa

Uma das datas que mais se prega o cúmulo do consumismo é a Páscoa, pois você não guarda lembrança material nenhuma. A não ser aqueles ovos que vem com brinquedos dentro que as criança ganham. E mesmo assim são brinquedos fuleiros, logo quebram, então não conta. Mas apesar disso, é muito bom. Afinal, quem é que não gosta de chocolate? Mas como nem tudo são doces, existe as pessoas que passam um perrengue nessa data, e os que mais sofrem são os que namoram, principalmente os homens. Os homens não fazem muita questão de ganhar chocolate de presente, mas as mulheres... Elas fazem questão desse tipo de presente, e tem que ser o presente, porque elas acham isso fofo. Se você der pra sua namorada apenas uma caixa de bombom, na cabeça dela isso significa que você não a ama. Então pra isso não acontecer, elas avisam semanas antes com uma certa pressão psicológica, com a seguinte pergunta: — E aí, vai me dar o que de presente na Páscoa? E quando o dia fica mais próximo, faltando uma semana, a p

Fumaça branca

Finalmente o novo Papa foi escolhido. O momento tão esperado —  sem muita importância para alguns, mas para muitos foi como se fosse uma final de Copa do Mundo. Muitas pessoas ficaram plantadas no Vaticano ou em qualquer lugar que se encontravam, esperando a decisão. Outros cometeram umas certas loucuras, como aguardar o decreto de joelhos. Eu não sei o que isso mudou no final das contas. Queria ver alguém fazendo isso pra trabalhar, ou pra conquistar uma vaga de emprego. Anúncio: Temos uma vaga de um bom emprego, porém quem quiser conquistá-la terá que aguardar na fila por tempo indeterminado. A fumaça branca indicando que a vaga foi preenchida não ia subir nem a pau. Essa questão da fumaça branca é interessante. Por que não pode ser a fumaça preta indicando que tudo deu certo? O preto está sempre sendo descriminado em tudo. Isso é racismo, e só não enxerga quem não quer. E cá pra nós, em pleno século XXI e o anúncio do novo Papa é por sinal de fumaça.  Acho que nem índio não

Fila de banco

Que fila de banco é um inferno todo mundo sabe. Pior que isso é ter que enfrentá-la no calor. Bate uma moleza, um sono, ainda mais se for depois do almoço. A mistura de calor, almoço e fila de banco não dá certo. Um dos horários que o banco mais enche é no horário de almoço, pois quem trabalha só tem esse horário disponível para ir ao banco. Porém, é o horário que tem menos caixas disponíveis, pois os bancários também estão no horário de almoço. Que irônico, não? Não sei se é impressão minha, mas quando a fila está muito cheia parece que estou sendo vigiado. Pra todo canto que eu olho tem um olhar fixo em mim. E quando isso acontece, você não sabe o que fazer, se também fica olhando, ou olha pra outro lado. Mas quando você olha pra o outro lado, tem outra pessoa te olhando, não adianta, o jeito é ficar de cabeça baixa ou admirar o teto. Se fossem moças bonitas, eu até pensaria que elas estariam me dando mole, mas não me lembro de nenhuma moça bonita ter me olhado na fila do banco

É só um papelzinho

—  Pra que esperar aparecer a lixeira mais próxima, ou guardar no bolso e esperar até chegar em casa, se eu posso ter a praticidade de jogar aqui no chão da rua mesmo? Ah, vou jogar aqui no chão mesmo. É só um pequeno papel, não é nada demais. Primeiro de tudo, eu não sei porque as pessoas falam "papel de bala", se a bala é embrulhada num plástico. Mas tudo bem, dessa vez eu vou seguir o rebanho, pra não ficar difícil de entender. Desde pequeno meus pais colocaram na minha cabeça de que isso não é legal. Massificaram tanto isso em mim, que isso acabou se tornando um hábito, um bom hábito. Não jogo nenhum papel de bala no chão. Isso me lembra aquele ditado: "A educação vem de casa". Cometer um ato desse, por mínimo que possa parecer, com certeza é não ter um pingo de educação, e não ter respeito consigo mesmo como cidadão. Acredito que muitos pais educaram seus filhos assim, mas muitos ficaram com aquele espírito de teimosia adolescente alojado em si, mesmo depois

Nada mudou

Começamos o ano com o pé direito. Ou não? Eu nunca entendi muito bem essa definição que as pessoas usam pra falar de uma coisa bem ou mal feita.  Pra mim, isso é uma prova de que os canhotos são descriminados. E de fato são mesmo.  Se nós formos usarmos essa definição, sugiro nós usarmos o pé esquerdo, sim, o  pé esquerdo. E porque começamos o ano com o pé esquerdo?  Pois bem. Na verdade nós não terminamos nenhum ciclo quando o ano  acaba,  apenas damos continuidade ao ciclo. Na prática, a virada de ano  é só mais um dia após o outro, apenas mais um dormir e acordar. A única mudança radical é na data, pois de fato é complicado se acostumar com a data do novo ano nas suas anotações, ou quando você vai colocar a data no cabeçalho da matéria do colégio. Acho engraçado quando vejo pessoas que não se falaram o ano inteiro se abraçando e se beijando quando dá meia noite, e logo depois volta tudo a ser como era antes  —  hipócritas. Fazem promessas e passam o ano inteiro sem cumpri-las