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Mostrando postagens de junho, 2013

Apelido

Uma coisa que todo mundo tem ou já teve, é apelido. Uns tem os seus personalizados, os outros ficam com os tradicionais, como: fundo de garrafa, bicho pau, pneu de avião, rolha de poço, e por aí vai. O “rolha de poço” pra mim era o mais engaçado na época de moleque. Dava uma sensação prazerosa em chamar os gordinhos assim, ainda mais quando se é magro. Era mais engraçado ainda colocar esse apelido nas meninas, pois sempre tem aquela rixa entre meninos e meninas. Ou elas ficavam sem graça e enfiavam a cabeça delas num buraco, ou então me batiam. Mas com o passar do tempo, você fica mais velho e vê que não é legal continuar zoando as pessoas assim, é muito constrangedor. Mas que era legal fazer isso na infância, era. Eu por exemplo, me sinto um pouco frustrado por não ter tido um apelido quando eu era criança. Todo mundo da turma tinha, menos eu. Os que tinham não gostavam, porque de fato eram uns apelidos bem ruins, e eu que não tinha me sentia isolado. Passei a ter apelido na adol

Apenas 20 centavos?

Depois que começou essa onda de protestos contra o aumento da passagem de ônibus, parecia até que estávamos na Europa, porque lá é desse jeito. O povo europeu não é passivo em nada. Já o povo brasileiro, é pior que travesti operado, totalmente passivo. Eu pelo menos, nunca vi um movimento dessa forma no Brasil nos dias de hoje. Por isso que quando começou e foi se alastrando, eu me espantei. Há essa resistência do governo em ceder, pois o povo brasileiro passou tanto tempo aceitando tudo que era decretado. E agora quando se levantam contra o sistema, não são levados tão a sério. Os que habitam aquela coisa chamada Planalto pensam assim:  —  É só uma revolta momentânea, logo isso tudo vai passar e vamos voltar a botar na bunda deles.  —   Mas aos poucos eles estão tomando noção da gravidade. Se formos olhar para o valor no qual está sendo protestado, que é de apenas 20 centavos, realmente, essa manifestação seria ridícula. Porém, não é por isso, e sim pelo o que o sistema vem faz

Dia dos namorados

Eu particularmente, não vejo nada demais no dia dos namorados. Pra mim, é um dia de puro consumismo como outro qualquer. Onde pessoas fazem grandes compras extravagantes para o seu ou a sua namorada, estando de bem ou de mal. Essa data tinha que ser todo dia, não existindo uma data específica pra isso. Às vezes, de uma certa forma é bom. É bom pra quem está brigado. Dar um presentinho pra ficar de bem com a pessoa, quem nunca? Essa é uma boa tática pra ficar em harmonia nos relacionamentos. Teve crise? Dá presente que resolve. Mas na verdade, isso se chama “comprar a pessoa”. Por que uma coisa é fato, o dinheiro manda. É um capitalismo capitalista capitalizado danado. No entanto, essa tática não dura muito. Até porque depois desse momento meigo, tudo volta a ser como era antes – na maioria das vezes. Se duas pessoas estão juntas, já bastam os aniversários delas para presenteá-las. Não há necessidade de dias dos namorados, e outras datas que foram criadas. Essas datas só serv

Insônia

“Todo dia a insônia me convence que o céu faz tudo ficar infinito”. Esse trecho da música do Cazuza mostra como pode ser legal virar a noite acordado, tendo ótimas ideias que surgem numa pequena dificuldade de dormir. Claro que isso não acontece com todo mundo, senão o mundo iria ter bilhões de gênios por causa dessa coisa chamada insônia. Não pense que se você tiver uma, você vai se tornar um grande pensador, um incrível filósofo. Isso não é verdade, não se iluda. Se você sofre disso, mas usa esse seu feliz ou infeliz tempo disponível para se ocupar com coisas inúteis, sinto lhe informar, mas você não passa de um medíocre. Você deve estar pensando que estou me julgando um gênio só porque escrevo nas noites e nas madrugadas, porém, está enganado. Um dia eu me torno. E pra falar a verdade, eu nem sofro de insônia, eu forço uma. Tanto não sofro que sempre fico com os olhos pregados de sono todas as madrugadas que eu passo acordado. Tomo um gole de café aqui, outro ali, pra amenizar