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Mostrando postagens de 2016

ABORTO ATÉ 3 MESES

A primeira turma do STF entendeu que a gestação de um bebê pode ser interrompida até os três meses, e claro que essa decisão mexe com muitos religiosos, lunáticos e fanáticos que discursam: “Só Deus tem o direito de tirar a vida de alguém”, “Nós, cristãos, defendemos a família e a vida”, “E Deus disse: blá blá blá. Não se trata de religiosidade – a religião, inclusive, já matou mais do que todas as guerras políticas e sociais – se trata simplesmente de HU-MA-NI-DA-DE. A humanidade de quem pratica e apoia o aborto está muito em baixa. Aliás, está abaixo de zero. Alguns aprovam a decisão porque dizem que vai evitar muitos abortos clandestinos. Então o grande problema são as mulheres ficarem na mão de pessoas não qualificadas para fazerem um aborto e correrem risco de vida. Mas e os seres humanos que elas carregam? Daqui a pouco será um caso tão natural que vai chegar a esse ponto: – A gente não podia transar sem camisinha. E agora? Eu não posso engravidar, Antonio Carlos. Eu não e

PENA MÁXIMA NO BRASIL

Começa o julgamento de Elize Matsunaga – quatro anos depois do crime porque isso aqui é Brasil –, aquela que fez o marido de sushi. Para quem não está lembrado, ela tinha uma relação conturbada com o Marido, Marcos Matsunaga, dono da empresa Yoki. E numa bela noite de maio de 2012, ela esquartejou o marido – para quem não sabe, esquartejar é cortar algo ou alguém em pedacinhos como se fosse um cozido de legumes. E no meio do julgamento o advogado de Elize disse que ela fez isso em legítima defesa. Bom, deve ter alguma coisa errada. Tudo bem que na noite em que ela matou ele, segundo ela o mesmo tinha dado um tapa na cara dela e vinha traindo-a constantemente. Mas talvez uma separação resolveria as traições e talvez uma delegacia para mulheres resolveria as agressões dele contra ela. Então pense bem antes de esquartejar alguém, porque você pode ter outras opções mais leves para escolher. Mas o que me deixa mais intrigado, porém, não é o esquartejamento do sujeito – isso não me