Acordamos e a primeira coisa que nos vem à cabeça é que
temos que ir ao banheiro – claro que se você não tiver atolado em dívidas ou se
tiver conhecido o amor da sua vida na noite passada, senão “ir ao banheiro” passa
a ser secundário. Mas de qualquer forma, em algum momento, isso passa pelos
nossos pensamentos: “Vou fazer xixi” – tradicionalmente dito pelas mulheres. – “Vou
mijar” – o mesmo pelos homens. Não que seja uma ordem padronizada, mas é que o
exemplo pede essa forma.
Algumas situações que não mudam é o fato de termos um ou mais banheiros em casa. Quando temos um, ao chegar no banheiro quase sempre ele está ocupado, e você deve esperar por dois minutos se for outro xixi na sua frente, ou por volta de meia hora se alguém tiver fazendo cocô. Já quando temos mais de um banheiro em casa... é só usar.
Não sei a explicação científica para explicar o porquê de irmos direto para o banheiro logo quando acordamos – nem pretendo saber. Pelo menos isso acontece comigo depois de ter bebido muita água no dia anterior; na verdade acontece até quando não bebo nada. Mas há uma diferença! Bebendo bastante água antes de dormir, pela manhã o mijo sai bem clarinho, as vezes quase branco. Porém ao não beber nada antes, ou em vez de água, se entupir de refrigerante ou outras besteiras com corantes, esse mijo fica escuro, muitas vezes fica quase laranja, como se fosse uma batida da fruta quando fazemos no liquidificador, cheio de espuma em cima.
E o cocô? Ah, o cocô! Nada de sermos demagogos e vamos admitir que cagar é muito bom! Todos sentem uma sensação de imenso prazer ao cagar – cagar mesmo, pois ninguém fala “fazer fezes” ou “defecar pelo orifício”. – Com uma exceção de circunstância, claro. Quando estamos com prisão de ventre. Ela é um cu, literalmente! Não dá pra curtir nenhum momento dela, nem quando está na portinha. Quando o cocô está nessa portinha ao lado da prisão de ventre é como se ele tivesse avisando “Vou rasgar geral, hem!”. É nesse momento que você sua frio, faz uma cara de sofrimento típica a de tragédia grega e soca a parede, deixando seus familiares na sala de estar sinceramente preocupados, pensando que você caiu dentro do banheiro. Surge uma grande pausa e logo após uma pergunta: “Tá tudo bem aí?” Esse é o poder da prisão de ventre. Ela não vem para fazer amigos.
Algo curioso também é o fato d’ela (a prisão de ventre) vir mais nas mulheres do que nos homens. Não sei se também há uma explicação científica, ou se porquê as mulheres vivem contando suas particularidades por aí; a começar pelas nossas mães. Elas vivem nos contando se estão com prisão de ventre ou não, quantos dias estão sem cagar, etc. Coisa que você nunca verá num pai de família. Em compensação elas nunca deixam ninguém ver uma partícula dos seus cocôs, e eles sempre deixam suas marcas no vaso. Essas marcas se resumem em cocôs escorregados na parede dos fundos do vaso, coisa que as mulheres nunca fazem. Segundo o relato de uma amiga minha, ela já até tentou fazer isso que os homens fazem, mas sem sucesso. Deve ser uma habilidade só da espécie humana masculina mesmo.
A cor do cocô varia muito, vai desde o marrom quase amarelo até o preto petróleo. Terceira questão que não sei a resposta científica. Mas tenho quase certeza que o que interfere nas cores é a nossa alimentação. Quando estamos meio veganos o nosso cocô sempre sai clarinho, até bonitinho, parecendo aqueles cocôs de desenho animado. Agora, quando metemos o pé na jaqueira... meu irmão! Se prepara que você verá as trevas mais obscuras da sua vida, e que virão tolões de bosta que serão necessárias 500 descargas para descer, pois eles ficam boiando na água semelhantes a um monte de crocodilos no lago.
Há uma expressão bem popular e que só mesmo o brasileiro seria capaz de inventá-la: “Tão linda que não caga”. Mas eu tenho que dar a triste notícia que elas cagam sim, todos os cocôs que eu citei aqui. Sempre que eu vejo todas as meninas de belezas admiráveis comendo alguma comida pesada, ou se empanturrando de doces, eu sempre observo além, o futuro, o momento que ela vai sentar no vaso e dar uma bela de uma cagada.
Bom, essa foi a forma que eu encontrei para refletir para chegar à conclusão de que ninguém é melhor do que ninguém, e que um não é mais especial do que o outro.
É, somos todos iguais.
Algumas situações que não mudam é o fato de termos um ou mais banheiros em casa. Quando temos um, ao chegar no banheiro quase sempre ele está ocupado, e você deve esperar por dois minutos se for outro xixi na sua frente, ou por volta de meia hora se alguém tiver fazendo cocô. Já quando temos mais de um banheiro em casa... é só usar.
Não sei a explicação científica para explicar o porquê de irmos direto para o banheiro logo quando acordamos – nem pretendo saber. Pelo menos isso acontece comigo depois de ter bebido muita água no dia anterior; na verdade acontece até quando não bebo nada. Mas há uma diferença! Bebendo bastante água antes de dormir, pela manhã o mijo sai bem clarinho, as vezes quase branco. Porém ao não beber nada antes, ou em vez de água, se entupir de refrigerante ou outras besteiras com corantes, esse mijo fica escuro, muitas vezes fica quase laranja, como se fosse uma batida da fruta quando fazemos no liquidificador, cheio de espuma em cima.
E o cocô? Ah, o cocô! Nada de sermos demagogos e vamos admitir que cagar é muito bom! Todos sentem uma sensação de imenso prazer ao cagar – cagar mesmo, pois ninguém fala “fazer fezes” ou “defecar pelo orifício”. – Com uma exceção de circunstância, claro. Quando estamos com prisão de ventre. Ela é um cu, literalmente! Não dá pra curtir nenhum momento dela, nem quando está na portinha. Quando o cocô está nessa portinha ao lado da prisão de ventre é como se ele tivesse avisando “Vou rasgar geral, hem!”. É nesse momento que você sua frio, faz uma cara de sofrimento típica a de tragédia grega e soca a parede, deixando seus familiares na sala de estar sinceramente preocupados, pensando que você caiu dentro do banheiro. Surge uma grande pausa e logo após uma pergunta: “Tá tudo bem aí?” Esse é o poder da prisão de ventre. Ela não vem para fazer amigos.
Algo curioso também é o fato d’ela (a prisão de ventre) vir mais nas mulheres do que nos homens. Não sei se também há uma explicação científica, ou se porquê as mulheres vivem contando suas particularidades por aí; a começar pelas nossas mães. Elas vivem nos contando se estão com prisão de ventre ou não, quantos dias estão sem cagar, etc. Coisa que você nunca verá num pai de família. Em compensação elas nunca deixam ninguém ver uma partícula dos seus cocôs, e eles sempre deixam suas marcas no vaso. Essas marcas se resumem em cocôs escorregados na parede dos fundos do vaso, coisa que as mulheres nunca fazem. Segundo o relato de uma amiga minha, ela já até tentou fazer isso que os homens fazem, mas sem sucesso. Deve ser uma habilidade só da espécie humana masculina mesmo.
A cor do cocô varia muito, vai desde o marrom quase amarelo até o preto petróleo. Terceira questão que não sei a resposta científica. Mas tenho quase certeza que o que interfere nas cores é a nossa alimentação. Quando estamos meio veganos o nosso cocô sempre sai clarinho, até bonitinho, parecendo aqueles cocôs de desenho animado. Agora, quando metemos o pé na jaqueira... meu irmão! Se prepara que você verá as trevas mais obscuras da sua vida, e que virão tolões de bosta que serão necessárias 500 descargas para descer, pois eles ficam boiando na água semelhantes a um monte de crocodilos no lago.
Há uma expressão bem popular e que só mesmo o brasileiro seria capaz de inventá-la: “Tão linda que não caga”. Mas eu tenho que dar a triste notícia que elas cagam sim, todos os cocôs que eu citei aqui. Sempre que eu vejo todas as meninas de belezas admiráveis comendo alguma comida pesada, ou se empanturrando de doces, eu sempre observo além, o futuro, o momento que ela vai sentar no vaso e dar uma bela de uma cagada.
Bom, essa foi a forma que eu encontrei para refletir para chegar à conclusão de que ninguém é melhor do que ninguém, e que um não é mais especial do que o outro.
É, somos todos iguais.
- Ayrton Miguel
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